Todos os presidentes do Brasil e seus feitos mais marcantes
A partir da Proclamação da República, o Brasil deixou de ser uma Monarquia. Com isso, entrou a figura do presidente da república. Confira agora todos os presidentes do Brasil e os seus feitos mais marcantes.
No dia 15 de novembro de 1889, houve a Proclamação da República. O Brasil deixou então de ser governado por uma monarquia e entrou em exercício a figura do Presidente da República.
A Primeira República foi de 1889 a 1930. Depois, a Era Vargas, que foi entre 1930 e 1945. Também houve a República Populista, do ano de 1945 a 1964, a Ditadura Militar, de 1964 a 1985 e, por fim, a Nova República que se iniciou no ano de 1985 e permanece até hoje.
Com todos esse períodos no Brasil, o país contou com 15 militares e 28 civis na presidência. Confira agora todos os presidentes do Brasil e os seus feitos mais marcantes.
Deodoro da Fonseca (1889-1891)
Deodoro da Fonseca foi o primeiro presidente do país. Ele não foi eleito de uma forma democrática, pois foi escolhido pelos revolucionários. Ele preparou as principais leis do país e ainda liderou o governo provisório, que organizou a Nova República. Em seu governo houve muita instabilidade política.
Floriano Peixoto (1891-1894)
Quando Deodoro da Fonseca renunciou, Floriano Peixoto o sucedeu. Apesar de também não ter sido eleito, ele facilitou na estabilidade do país, pois, depois da revolução o estado teria ficado caótico.
Prudente de Moraes (1894-1898)
Prudente de Morais foi o primeiro presidente eleito no Brasil. Ele também foi o primeiro a não ser militar e sempre que tinha a oportunidade, usava a diplomacia para evitar ou resolver conflitos.
Campos Sales (1898-1902)
Campos Sales tinha como principal objetivo a estabilidade. Para pagar a grande dívida externa do Brasil, ele fez negociações com bancos ingleses. Além de se esforçar para tirar o país da crise econômica.
Rodrigues Alves (1902-1906)
O presidente teve um grande sucesso como governante. Grandes obras na cidade do Rio de Janeiro foram organizadas por Rodrigues Alves e no seu governo, a economia foi bem fortalecida. Em seu mandato o Acre passou a fazer parte do Brasil. Depois de Venceslau Brás, ele foi reeleito. Mas, não assumiu por falecimento.
Afonso Pena (1906-1909)
Afonso Pena apoiou a imigração no país, que colaborou com a povoação do Brasil. Além de organizar a construção de várias estradas de ferro, facilitando o transporte no país.
Nilo Peçanha (1909-1910)
Logo que Afonso Pena faleceu, Nilo Peçanha assumiu. Ele criou o Serviço de Proteção aos Índios, porém, seu governo foi marcado por instabilidade política.
Hermes da Fonseca (1910-1914)
O governo de Hermes da Fonseca foi marcado por revoltas civis e militares. Ele teve que renegociar dívidas externas, por enfrentar problemas econômicos.
Venceslau Brás (1914-1918)
Durante seu mandato, Venceslau Brás passou por vários conflitos e ainda coincidiu com a Primeira Guerra Mundial. Apesar disso, seus piores problemas foram entre os militares e estados brasileiros.
Delfim Moreira (1918-1919)
Delfim Moreira assumiu o cargo de forma temporária. Apenas no tempo de serem realizadas novas eleições. Porém, ele ainda conseguiu trabalhar no Código Civil.
Epitácio Pessoa (1919-1922)
Epitácio Pessoa conseguiu ganhar a eleição enquanto ainda nem estava no país. Nas eleições, ele estava na França trabalhando no Tratado de Versalhes. Ele investiu no povo do nordeste, que sofria com a falta de água.
Artur Bernardes (1922-1926)
No mandato de Artur Bernardes, houve a guerra civil entre Rio Grande do Sul e revoltas militares. Além disso, em seu governo o Brasil saiu da Liga das Nações, que seria antecessora da ONU.
Washington Luís (1926-1930)
O mandato de Washington Luís se iniciou bem. Mas, terminou em uma revolução. Em seu governo, várias estradas que facilitaram a circulação no país foram construídas.
Júlio Prestes
Após Washington Luís, Júlio Prestes foi eleito o presidente. Porém, uma revolução se iniciou em 1930 e, por isso, ele nem chegou a assumir.
Getúlio Vargas (1930-1945)
Getúlio Vargas foi o presidente com maior mandato no Brasil. Ele chegou ao governo através da revolução de 1930. Vargas mudou a Constituição e ainda criou o Estado Novo. Ele tomou várias medidas para conseguir o apoio do povo, mesmo sendo um ditador.
José Linhares (1945-1946)
José Linhares ficou na presidência durante três meses, que marcaram a transição entre a queda de Getúlio Vargas e a eleição de Eurico Gaspar. Além disso, seu mandato foi marcado por colocar muitas pessoas da família no governo.
Eurico Gaspar Dutra (1946-1951)
Eurico Gaspar Dutra foi o primeiro presidente eleito depois de muitos anos. Porém, ele ganhou pelo apoio que tinha de Getúlio Vargas. A primeira Copa do Mundo realizada no Brasil foi durante o seu governo, em 1950.
Getúlio Vargas (1951-1954)
Mesmo sendo um ditador, Getúlio Vargas tinha muito apoio do povo e conseguiu ser reeleito. Apesar disso, houve muitas controvérsias em seus mandatos e por fim, o presidente se suicidou.
Café Filho (1954-1955)
Café Filho sucedeu a presidência de Getúlio Vargas, pois era o seu vice. Porém, ele ficou doente e precisou ser afastado.
Carlos Luz (1955)
Carlos Luz foi o que ficou menos tempo na presidência. Ele ficou apenas três dias, pois foi forçado a deixar o cargo.
Nereu Ramos (1955-1956)
Nereu Ramos foi presidente somente por três meses, durante a transição para o governo de Juscelino Kubitschek. Seu governo ainda era marcado pelo caos do suicídio de Vargas.
Juscelino Kubitschek (1956-1961)
O presidente Juscelino Kubitschek foi de grande importância para a economia do país. Apesar de muitos investimentos do país, ele acumulou muitas dívidas. Seu principal feito foi a construção de Brasília.
Jânio Quadros (1961)
O presidente Jânio Quadros não conseguiu resolver a crise econômica deixada por Juscelino Kubitschek. Por ter sido considerado uma figura neutra em frente à Guerra Fria, ele foi acusado de ser comunista e ficou sem apoio político. Após sete meses, renunciou.
Ranieri Mazzilli (1961)
Ranieri ficou na presidência apenas durante três dias. Esses dias foram a transição entre o governo de Jânio quadros e a volta de João Goulart, que estava fora do país.
João Goulart (1961 e 1964)
Seu governo foi marcado por instabilidade. Tanto política quanto econômica. Ele foi até mesmo acusado de querer criar um regime comunista no país e com a chegada da Ditadura Militar em 1964, Goulart fugiu e deixou a presidência.
Ranieri Mazzilli (1964)
Ranieri assumiu mais uma vez durante transição de governos. Dessa vez, por 13 dias.
Humberto Castelo Branco (1964-1967)
Castelo Branco foi o presidente que marcou o início da Ditadura Militar. Ele fechou o Congresso Nacional e implantou a censura à imprensa. Ele ainda aboliu os partidos políticos e tirou a democracia.
Artur da Costa e Silva (1967-1969)
Conhecido como Costa e Silva, esse presidente aumentou ainda mais a repressão, com atos como a perseguição política. Seu mandato terminou devido a um derrame cerebral.
Seu governo foi sucedido por Aurélio de Lima Tavares, Augusto Rademaker e Márcio de Sousa Melo, em 1969, que governaram juntos até a chegada de um novo presidente.
Emílio Garrastazu Médici (1969-1974)
No governo de Médici, iniciou-se o “Milagre Econômico Brasileiro“. A economia do país cresceu bastante, além das melhores condições de vida das pessoas. Em contraposição, seu governo contou com torturas e repressões aos opositores do regime.
Ernesto Geisel (1974-1979)
Em seu governo, Geisel tinha a promessa de tornar o Brasil um país mais democrático. Porém, tudo o que era considerado oposição ainda era oprimido. Durante o seu mandato, um desastre na economia brasileira foi evitado. Porém, finalizou com muitas dívidas.
João Figueiredo (1979-1985)
No mandato de João Figueiredo, a democracia realmente ficou mais aberta. Em seu governo, ele permitiu a existência de dois partidos políticos, além de modernizar a agricultura do país. João Figueiredo foi o último presidente do Regime Militar.
Tancredo Neves
Tancredo Neves ganhou as eleições de 1985. Seu partido era de oposição a João Figueiredo. Porém, ele adoeceu e faleceu antes mesmo da posse.
José Sarney (1985-1990)
José Sarney era o vice-presidente de Tancredo Neves. Por isso, tomou posse da presidência do Brasil. Uma nova Constituição foi estabelecia em seu mandato, com a abertura de novas eleições e o fim da repressão política. Porém, a economia ficou descontrolada.
Fernando Collor de Mello (1990-1992)
Fernando Collor foi o presidente mais jovem do país. Seu governo foi marcado por grandes inflações e uma economia controversa. Em 1992 foi acusado de corrupção e foi afastado por um processo de impeachment.
Itamar Franco (1992-1995)
Itamar Franco assumiu no lugar de Collor de Mello. Em seu governo foi criado o Plano Real, que conseguiu resolver as crises geradas pela alta inflação.
Fernando Henrique Cardoso (1995-2003)
Fernando Henrique Cardoso foi o primeiro presidente a governar por dois mandatos consecutivos. Ele prosseguiu com o Plano Real, que conseguiu estabilizar a economia. Porém, mais tarde, se iniciou uma nova crise econômica. Em seu governo, houve muitas privatizações, além de políticas para a melhoria da educação.
Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011)
Em seu governo, Lula foi muito popular. Inclusive, conseguiu ser reeleito. No mandato de Lula, políticas relacionadas a pobreza e desigualdades no país foram implantadas. Isso fez com que a economia se mantivesse estável. Seu governo foi bem visto internacionalmente. Em 2018, ele chegou a ser acusado e preso por corrupção.
Dilma Rousseff (2011-2016)
Dilma Rousseff foi a primeira mulher presidente do Brasil. Ela foi eleita duas vezes e continuou com os programas implantados ainda no governo de Lula. Porém, o país entrou em crise e ela foi perdendo o apoio do povo. Dilma foi afastada através de um processo de impeachment.
Michel Temer (2016-2018)
Michel Temer assumiu no lugar de Dilma Rousseff. A Operação Lava Jato, uma investigação sobre corrupção entre os políticos brasileiros, marcou muito o seu mandato. Inclusive, ele estava entre os acusados.
Jair Bolsonaro (2019-atualmente)
O governo de Bolsonaro é marcado por seus discursos radicais e contra a corrupção. Em seu governo, ele flexibilizou o porte de armas (com algumas condições), reduziu os 39 ministérios para apenas 22 e entregou a proposta para a Reforma da Previdência.
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